O pagamento de ajudas de custo por quilómetro de utilização de automóvel próprio do trabalhador é comum nas empresas. Por se tratar de valores isentos de IRS, há quem abuse desta modalidade para pagar uma parte dos ordenados, inventando deslocações para escapar aos impostos. Foi o que aconteceu com uma empresa que não contou com o facto das Finanças terem uma nova atuação…
Empresa de construção civil pagou mais de €300.000
Verificaram os kms da inspeção periódica das viaturas!
Assim, uma empresa de construção civil pagou mais de 300 mil euros em ajudas de custo relativas a kms em viatura própria. Como este valor era elevado, comparativamente às remunerações dos funcionários, tal chamou a atenção do Fisco que realizou uma inspeção. Analisaram os boletins itinerários que estavam todos em ordem, pois tinham as deslocações. Contudo, depois, as Finanças compararam o somatório dos kms cada matrícula com os dados da inspeção periódica que obtiveram do IMTT de cada viatura, tendo verificado que as deslocações não eram verdadeiras.
130 mil euros de retenções de IRS: Empresa teve de pagar?
O desfecho deste caso na última Revista Gerente
Em resultado, as Finanças cobraram à empresa 130 mil euros de retenções na fonte de IRS em falta. Será que a empresa teve de pagar este valor? É legal esta comparação de kms?
Revelamos o desfecho deste caso na última Revista Gerente (ano 16, nº12, pág. 7), o qual é extremamente importante para as empresas, dada a grande utilização de ajudas de custo por km no nosso país.